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No dia 11 de dezembro, o aluno do curso de Ciência da Computação da Unidade Caratinga, Jailton Caldeira Júnior, se destacou em seu Trabalho de Conclusão de Curso, onde apresentou o projeto de uma prótese de braço. Jailton havia trancado o curso a alguns anos, e decidiu retornar com o projeto em andamento. Sua maior motivação foi sua esposa, Fernanda de Barros Boaventura, que nasceu sem uma das mãos.
Jailton se mudou para Brasília – DF em 2007 e trabalhou durante 10 anos com software livre e infraestrutura para o Banco do Brasil. Em 2011, ele se casou com Fernanda. Com o tempo passou a observar que ela sentia dores muito fortes no ombro e ao procurar vários especialistas todos afirmavam que era por conta do uso excessivo, já que ela tinha apenas uma mão. Foi quando iniciou o projeto, em 2016. Ao pesquisar sobre a anatomia do braço e mão, ele concluiu que a solução poderia ser uma mão robótica. “Pesquisei sobre as possibilidades do mercado e o que havia eram mãos estéticas, que não fazem nada, apenas enfeitam, o que não adianta no meu ponto de vista, e as mãos robóticas. quando comecei a pesquisar uma mão com as funcionalidades da que construí custavam em torno de US$250.000,00. Valor utópico para mim e muita gente. Foi então que comecei a construir uma onde o custo final seria possível”.
Assim o aluno optou por retomar a faculdade, e como restava apenas o Trabalho de Conclusão de Curso, propôs o projeto do braço. Durante o desenvolvimento do protótipo, Jailton ressaltou que as principais dificuldades de se construir algo no Brasil são as barreiras impostas pelo próprio país. “Temos poucos recursos tecnológicos, e me vi obrigado a importar vários insumos. Para complicar, a burocracia da importação é desestimulante. A demora para receber o pedido, as taxas muito caras, e algumas vezes ao chegar, não é exatamente a peça correta, assim um projeto que poderia durar 1 ou 2 meses pode demorar anos. A ideia inicial do projeto era oferecer à Fernanda, minha esposa, a capacidade de utilizar os dois braços nas atividades do dia a dia. Torna-la capaz de usar mouse, digitar, pegar um copo e beber água, e tudo mais com a mão robótica dando descanso ao ombro do lado que ela tem mão, evitando assim as lesões, e dores. E após o projeto pronto minha intenção é disponibiliza-lo para instituições que queiram fornecer próteses a quem não pode pagar. O projeto ficará aberto e qualquer pessoa poderá pegá-lo e construir em casa. O maior ganho desse projeto foi o custo, hoje as próteses comerciais com as mesmas funções custam em torno de 90 a 100 mil. Essa que fiz ficará em torno de R$2.000,00. E em uma impressora 3D doméstica pode ficar pronta em uma semana”, relata Jailton.
Atualmente, Jailton está em contato com o Instituto Sarah Kubitschek, que quer analisar a viabilidade de oferecer essa prótese aos usuários de forma gratuita. Pois até então são disponibilizadas apenas a prótese estética. Ele também está em contato com a ONG “Dar a Mão” formado por um grupo de mães de crianças que nasceram sem as mãos. Jailton pretende entrar em contato com outras entidades como a ABRACE, que ajudam pessoas com deficiência. Sua intenção é que o projeto esteja disponível ao máximo de pessoas possíveis e que o custo final seja cada vez mais acessível. E conclui Jailton: “Ainda quero melhorar a mão que hoje tem apenas 3 funções. Quero deixá-la mais ágil, mais versátil e se possível com todas as funcionalidades de uma mão humana, mas isso aí é projeto para médio e longo prazo”.
Ricardo Botelho, professor do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Doctum de Caratinga, foi orientador do Trabalho de Conclusão de Curso de Jailton, e ficou muito orgulhoso com o resultado alcançado: “Foi incrível ver um aluno tão dedicado por uma causa nobre, onde tinha muito amor envolvido. Ele sempre superou minhas expectativas, enquanto professor orientador. Ele sempre tinha empenho em me enviar os documentos necessários em tempo hábil. Esse trabalho mostra o quanto nossos sonhos são importantes em nossas vidas. Ele uniu uma necessidade pessoal à uma necessidade acadêmica, ou seja, ele usou do método da pesquisa para trazer um benefício para sua esposa. Uma história de dedicação, persistência acadêmica e daquilo que mais importa na vida, uma história de amor. Poder participar com ele neste trabalho me fez rever conceitos pessoais e me emocionou muito como profissional e como pessoa. Enfim, espero que eu tenha o privilégio de poder participar de outros trabalhos deste nível”.
No dia 11 de dezembro, o aluno do curso de Ciência da Computação da Unidade Caratinga, Jailton Caldeira Júnior, se destacou em seu Trabalho de Conclusão de Curso, onde apresentou o projeto de uma prótese de braço. Jailton havia trancado o curso a alguns anos, e decidiu retornar com o projeto em andamento. Sua maior motivação foi sua esposa, Fernanda de Barros Boaventura, que nasceu sem uma das mãos.
Jailton se mudou para Brasília – DF em 2007 e trabalhou durante 10 anos com software livre e infraestrutura para o Banco do Brasil. Em 2011, ele se casou com Fernanda. Com o tempo passou a observar que ela sentia dores muito fortes no ombro e ao procurar vários especialistas todos afirmavam que era por conta do uso excessivo, já que ela tinha apenas uma mão. Foi quando iniciou o projeto, em 2016. Ao pesquisar sobre a anatomia do braço e mão, ele concluiu que a solução poderia ser uma mão robótica. “Pesquisei sobre as possibilidades do mercado e o que havia eram mãos estéticas, que não fazem nada, apenas enfeitam, o que não adianta no meu ponto de vista, e as mãos robóticas. quando comecei a pesquisar uma mão com as funcionalidades da que construí custavam em torno de US$250.000,00. Valor utópico para mim e muita gente. Foi então que comecei a construir uma onde o custo final seria possível”.
Assim o aluno optou por retomar a faculdade, e como restava apenas o Trabalho de Conclusão de Curso, propôs o projeto do braço. Durante o desenvolvimento do protótipo, Jailton ressaltou que as principais dificuldades de se construir algo no Brasil são as barreiras impostas pelo próprio país. “Temos poucos recursos tecnológicos, e me vi obrigado a importar vários insumos. Para complicar, a burocracia da importação é desestimulante. A demora para receber o pedido, as taxas muito caras, e algumas vezes ao chegar, não é exatamente a peça correta, assim um projeto que poderia durar 1 ou 2 meses pode demorar anos. A ideia inicial do projeto era oferecer à Fernanda, minha esposa, a capacidade de utilizar os dois braços nas atividades do dia a dia. Torna-la capaz de usar mouse, digitar, pegar um copo e beber água, e tudo mais com a mão robótica dando descanso ao ombro do lado que ela tem mão, evitando assim as lesões, e dores. E após o projeto pronto minha intenção é disponibiliza-lo para instituições que queiram fornecer próteses a quem não pode pagar. O projeto ficará aberto e qualquer pessoa poderá pegá-lo e construir em casa. O maior ganho desse projeto foi o custo, hoje as próteses comerciais com as mesmas funções custam em torno de 90 a 100 mil. Essa que fiz ficará em torno de R$2.000,00. E em uma impressora 3D doméstica pode ficar pronta em uma semana”, relata Jailton.
Atualmente, Jailton está em contato com o Instituto Sarah Kubitschek, que quer analisar a viabilidade de oferecer essa prótese aos usuários de forma gratuita. Pois até então são disponibilizadas apenas a prótese estética. Ele também está em contato com a ONG “Dar a Mão” formado por um grupo de mães de crianças que nasceram sem as mãos. Jailton pretende entrar em contato com outras entidades como a ABRACE, que ajudam pessoas com deficiência. Sua intenção é que o projeto esteja disponível ao máximo de pessoas possíveis e que o custo final seja cada vez mais acessível. E conclui Jailton: “Ainda quero melhorar a mão que hoje tem apenas 3 funções. Quero deixá-la mais ágil, mais versátil e se possível com todas as funcionalidades de uma mão humana, mas isso aí é projeto para médio e longo prazo”.
Ricardo Botelho, professor do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Doctum de Caratinga, foi orientador do Trabalho de Conclusão de Curso de Jailton, e ficou muito orgulhoso com o resultado alcançado: “Foi incrível ver um aluno tão dedicado por uma causa nobre, onde tinha muito amor envolvido. Ele sempre superou minhas expectativas, enquanto professor orientador. Ele sempre tinha empenho em me enviar os documentos necessários em tempo hábil. Esse trabalho mostra o quanto nossos sonhos são importantes em nossas vidas. Ele uniu uma necessidade pessoal à uma necessidade acadêmica, ou seja, ele usou do método da pesquisa para trazer um benefício para sua esposa. Uma história de dedicação, persistência acadêmica e daquilo que mais importa na vida, uma história de amor. Poder participar com ele neste trabalho me fez rever conceitos pessoais e me emocionou muito como profissional e como pessoa. Enfim, espero que eu tenha o privilégio de poder participar de outros trabalhos deste nível”.